Dulce María , que tem uma conexão surpreendente com Frida Kahlo, abriu o coração para a Rolling Stone nesta quinta-feira (7) e refletiu sobre a triste partida de Liam Payne aos 31 anos. Assim como ela, o cantor também saiu de um grupo de grande sucesso para se arriscar na carreira solo. A ruiva, que ignorou o aniversário de Anahí e movimentou a web, comentou sobre a solidão no meio artístico e falou também sobre a última turnê do RBD, que foi permeada por diversas polêmicas.
A cantora, que já viveu um romance com Joe Jonas, admitiu ter pensado bastante sobre Liam Payne recentemente. "Confesso que a morte de Liam me abalou, machucou meu coração. Me identifiquei com ele. Ele tinha algo especial. [Quando você é famoso,] há muitas comparações e as pessoas inventam coisas sobre você. Nunca o conheci pessoalmente, mas me senti muito impactada. É triste como só dão valor quando você já se foi. Ele sempre será um ícone", expressou.
Dulce ainda recordou que, durante a turnê de despedida do RBD, em 2008, desenvolveu ataques de pânico por ficar sozinha em um quarto de hotel após se apresentar para multidões. "As pessoas acham que só porque você tem fama ou dinheiro, você tem tudo. Mas essa indústria é muito difícil. Cada um tem ferramentas para lidar, mesmo que passemos por experiências parecidas", complementou.
Quando decidiu voltar para o grupo no ano passado, Dulce ficou aterrorizada com a possibilidade de encarar novamente toda essa solidão. "O que me assustava sobre o reencontro era a carga emocional. Fazer turnê é muito difícil, pois foi de lá que vieram meus ataques de pânico. Mas, ter o apoio do meu marido e da minha bebê dessa vez foi incrível", expressou, sem citar o nome dos ex-companheiros de banda.
Por fim, a mexicana revelou ter fechado o ciclo do RBD, estando satisfeita com sua entrega para o público. Ela comentou a polêmica do acordo com seu ex-empresário - do qual não assinou junto com Anahí - e deu a entender que uma nova turnê não vai mais acontecer. "Tivemos muita sorte de fazer esse reencontro. Graças a Deus estamos todos vivos e pudemos fazer isso para as pessoas que nos amam. Queria me reconectar com essa parte da minha vida que ficou para trás, mas é um legado que continuará para sempre", disse.
"Às vezes é melhor se distanciar para entender, processar e curar, porque quando você está no olho do furacão, muitas vezes não enxerga a realidade. Aprendi tantas coisas, e às vezes minhas perspectivas mudam com o tempo... Mas sou grata porque [uma turnê como essa] não acontece mais de uma vez na vida. No momento, minha prioridade é recuperar minha estabilidade mental e minha paz. Ninguém tem ideia do que acontece nos bastidores, e pode ser muito difícil. É por isso que quero cantar sobre empatia", concluiu ela, que retomou a carreira solo recentemente.